Brindemos ao infinito

sexta-feira, 2 de novembro de 2012 0 comentários

No dia oito (08) de dezembro de dois mil e doze (2012), estaremos comemorando e relembrando mais um ano de muito companheirismo, luta pelos ideais, conquistas, constantes renovações e muito amor um pelo outro. Completaremos onze (11) anos de muita caminhada. Temos muito por percorrer. Á Deus agradecemos está união que deu certo, por todas as dificuldades passadas, mas de muitas felicidades em ter chegado sempre bem. Não precisamos provar amor um pelo outro com símbolos tradicionais, apenas seguimos o que uma União que há de prosperar a cada dia que se segue.

Alguns textos que representam tão bem está União que segue por muitos e muitos anos assim desse jeito.

“O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida”. (Fernando Pessoa)

Cris e Regis

Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

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